Pensão de Alimentos: Entenda seus direitos e deveres

Pensão de Alimentos: Entenda seus direitos e deveres

 

A pensão de alimentos é um dos temas mais recorrentes no Direito de Família, especialmente em situações de divórcio, dissolução de união estável ou quando há filhos menores envolvidos. Trata-se de um direito fundamental, que visa garantir o sustento de quem depende financeiramente de outra pessoa, geralmente filhos, mas também pode incluir ex-cônjuges, pais ou outros parentes.

O que é pensão de alimentos?

A pensão de alimentos é o valor pago por uma pessoa a outra com o objetivo de cobrir necessidades básicas como alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde e lazer — ou seja, tudo o que for necessário para uma vida digna. Esse valor é fixado judicialmente, considerando a necessidade de quem recebe e a possibilidade de quem paga.

Quem tem direito à pensão alimentícia?

As situações mais comuns em que se aplica a pensão de alimentos são:

  • Filhos menores de idade, em casos de separação ou divórcio dos pais;

  • Filhos maiores, enquanto estiverem estudando ou não tiverem condições de se sustentar;

  • Ex-cônjuges ou companheiros, quando um deles comprova dependência financeira após o fim do relacionamento;

  • Pais ou avós, em casos em que provem necessidade de sustento e ausência de renda própria.

Como é fixado o valor?

O valor da pensão não é um percentual fixo. A Justiça analisa o chamado binômio necessidade x possibilidade: ou seja, o quanto o beneficiário precisa e o quanto o pagador pode arcar, sem comprometer sua própria subsistência.

É comum que o valor da pensão para filhos seja estipulado com base em um percentual da renda do responsável (por exemplo, 30% dos rendimentos líquidos), mas isso pode variar conforme o caso.

Como solicitar a pensão de alimentos?

O pedido pode ser feito por meio de uma ação judicial de alimentos, geralmente com a ajuda de um advogado. Em situações de urgência, é possível solicitar alimentos provisórios, que são valores fixados de forma imediata, até que a ação seja julgada.

O acordo também pode ser feito de forma amigável, por escritura pública em cartório, desde que haja consenso entre as partes e não envolva menores ou incapazes.

O que acontece em caso de não pagamento?

O não pagamento da pensão pode trazer sérias consequências para o devedor, incluindo:

  • Inscrição do nome nos órgãos de proteção ao crédito;

  • Apreensão de CNH e passaporte (medidas recentes previstas na jurisprudência);

  • Prisão civil, que pode ser decretada se o devedor não pagar até três prestações recentes, mesmo após ser intimado.

Revisão e exoneração da pensão

A pensão pode ser revisada judicialmente caso haja mudança na condição financeira de quem paga ou de quem recebe. Também é possível solicitar a exoneração (fim da obrigação), por exemplo, quando os filhos atingem a maioridade e conseguem se sustentar sozinhos.

Conclusão

A pensão de alimentos é uma forma de garantir o equilíbrio e a dignidade nas relações familiares, protegendo especialmente os mais vulneráveis. Cada caso é único, por isso é fundamental contar com orientação jurídica adequada para garantir seus direitos e cumprir suas obrigações.

Se você precisa entrar com uma ação de alimentos, revisar um valor ou está enfrentando dificuldades no recebimento ou pagamento da pensão, entre em contato com nosso escritório. Estamos prontos para orientar você com seriedade, respeito e compromisso com a justiça.

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